A casa está de cabeça pra baixo desde quarta-feira. Essa falta de geladeira, que deve ser sanada no domingo, abalou o equilíbrio de meu lar. Eita.
Esses feriados malucos me confundem toda. Fico lá na casa do namorado, daí não sei mais quando trocar a roupa de cama e as toalhas, a que horas estudar, tudo o mais. Mas tem sempre bom saldo, depois de um magistral balanço com a Amiga (assim, com letra maiúscula) ao telefone.
É assim que a gente aprende que as nossas pernas, braços e cérebros estão se movendo mais, e com mais perspectiva de velocidade, do que por vezes pensamos, por exemplo. E que eu me convenço de que sou um poço inesgotável de paciência com gente complicada, e por vezes aturo coisas que não deveria pelo simples prazer da boa convivência. Impressionante como sou ímã de situações fora de prumo. Idiota, até. Tenho o péssimo hábito de pensar que a boa vontade e a ausência de intenção de erro devem eximir as pessoas de ouvirem umas verdades, ou simplesmente serem criticadas. Caramba, como cansa ser "legal"! Há dias em que eu só queria ser escrota, muito escrota.
Noves fora, queria sempre agradecer aos meus pais pelo modo como me criaram. Apesar dos enganos e escorregões, existentes em qualquer educação, graças a eles me tornei uma pessoa livre, feliz, de bem com meu corpo, minha cabeça e com quem eu sou. Problemas todo mundo tem, mas estou longe das tristezas profundas travestidas de algo com outro nome que vejo por aí.
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